À primeira vista, o filme poderia parecer só mais um de tantos outros que fazem parte do cinema de guerra, mas não.
Desmond Doss, um objetor de consciência, traumatizado desde a sua infância um tanto violenta, pacifista e temente a Deus, insiste em alistar-se no exército para combater pelo seu país durante a Segunda Guerra Mundial. A sua única condição era a que menos se pode esperar de uma pessoa que se torna soldado - jamais tocar numa arma.
Numa primeira parte do filme, é apresentada a vida pessoal de Doss, no seu seio familiar, com a namorada, e toda a sua luta, enquanto pacifista, pelo uso de armas. Esta primeira parte deixa-nos a pensar como é que um soldado vai para a guerra, com os seu voto de nunca matar sempre presente, onde é suposto o fazer para ganhar ao inimigo.
A segunda parte explora a forte resistência que as tropas norte-americanas encontraram em Hacksaw Ridge, por parte das tropas japonesas. É aqui que o filme ganha maior interesse e o próprio desenrolar da história se torna mais rápido. Desmond Doss apresenta-se como socorrista desarmado e, no meio de tanta carnificina e tantos ataques, mas apoiando-se na sua fé, consegue salvar dezenas de soldados feridos sozinho, numa terra cheia de mortos, sangue, feridos e destruição. Aqueles soldados que o agrediram tempos antes devido às suas convicções.
Quanto ao autor que deu vida ao Herói de Hacksaw Ridge, Andrew Garfield, consegue dar dramatismo, inocência, fragilidade e um pouco de delicadeza que a sua personagem necessita, para que seja estabelecido um contacto mais carinhoso com o público do que os restantes soldados. Quanto ao filme, só posso dizer que foi um filme à Mel Gibson. Utilizou um incontestável herói de guerra, que só o foi por carregar toda a sua fé no bolso, não humanizou o inimigo tratando-os como se fossem apenas animais ferozes, e apresenta-nos, e bem, uma panóplia de cenários de guerra, destruição e violência, tal como a própria história pedia.
Muito bom!
Por salvar dezenas de soldados durante a batalha de Okinaw sem nunca pegar numa arma, Desmond Doss foi o primeiro Opositor Consciente da história dos Estados Unidos da América a ser galardoado com a Medalha de Honra do Congresso, a maior condecoração militar dos EUA.
Desmond Doss, um objetor de consciência, traumatizado desde a sua infância um tanto violenta, pacifista e temente a Deus, insiste em alistar-se no exército para combater pelo seu país durante a Segunda Guerra Mundial. A sua única condição era a que menos se pode esperar de uma pessoa que se torna soldado - jamais tocar numa arma.
Numa primeira parte do filme, é apresentada a vida pessoal de Doss, no seu seio familiar, com a namorada, e toda a sua luta, enquanto pacifista, pelo uso de armas. Esta primeira parte deixa-nos a pensar como é que um soldado vai para a guerra, com os seu voto de nunca matar sempre presente, onde é suposto o fazer para ganhar ao inimigo.
A segunda parte explora a forte resistência que as tropas norte-americanas encontraram em Hacksaw Ridge, por parte das tropas japonesas. É aqui que o filme ganha maior interesse e o próprio desenrolar da história se torna mais rápido. Desmond Doss apresenta-se como socorrista desarmado e, no meio de tanta carnificina e tantos ataques, mas apoiando-se na sua fé, consegue salvar dezenas de soldados feridos sozinho, numa terra cheia de mortos, sangue, feridos e destruição. Aqueles soldados que o agrediram tempos antes devido às suas convicções.
Quanto ao autor que deu vida ao Herói de Hacksaw Ridge, Andrew Garfield, consegue dar dramatismo, inocência, fragilidade e um pouco de delicadeza que a sua personagem necessita, para que seja estabelecido um contacto mais carinhoso com o público do que os restantes soldados. Quanto ao filme, só posso dizer que foi um filme à Mel Gibson. Utilizou um incontestável herói de guerra, que só o foi por carregar toda a sua fé no bolso, não humanizou o inimigo tratando-os como se fossem apenas animais ferozes, e apresenta-nos, e bem, uma panóplia de cenários de guerra, destruição e violência, tal como a própria história pedia.
Muito bom!
Por salvar dezenas de soldados durante a batalha de Okinaw sem nunca pegar numa arma, Desmond Doss foi o primeiro Opositor Consciente da história dos Estados Unidos da América a ser galardoado com a Medalha de Honra do Congresso, a maior condecoração militar dos EUA.
O Mel Gibson pode muitos defeitos (e tem) mas é um óptimo realizador e mais uma vez demonstrou-o neste filme. Grandes cenas de guerra, sequências realistas, frias e sangrentas. Uma grande interpretação do Andrew Garfield, apesar de gostar mais dele no "Silêncio". Boa review :)
ResponderEliminarBitaites de um Madeirense | STUDIOP.