Lale Sokolov nasceu na Checoslováquia em 1916 e aos 26 anos, em 1942, fez parte dos primeiros judeus a chegar a Auschwitz. Era o prisioneiro 32407. Começou por construir blocos que iriam servir de alojamento para outros prisioneiros, até que contraiu febre tifóide. Foi tratado por Pepan, um académico francês que, naquele campo, trabalhava como tatuador. Após recuperação, Pepan escolheu-o como seu assistente, até que este desapareceu, tornando Lale o tatuador principal de Auschwitz, incumbido de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver.
Em julho de 1942, Lale teve que tatuar o braço de Gita Fuhrmannova com o número 34902, por quem se apaixonou. Com a ajuda de um guarda de Auschwitz que sempre o acompanhava, começaram a enviar cartas um ao outro contra o que era permitido no campo, e usufruindo dos privilégios vinham com o cargo de tatuador começou a contrabandear comida para Gita e outros prisioneiros.
Em 27 de janeiro de 1945 o campo foi libertado.
Cerca de cinquenta nos se passaram até que, pouco tempo após a morte de Gita, Lale com 80 anos de idade, foi entrevistado por Heather Morris em Melbourne (Austrália) onde vivia, contando-lhe a sua história enquanto vítima do Holocausto, o que iria dar origem ao livro.
Apesar de existirem imensos livros que pretendem retratar uma realidade que agora nos parece longínqua, o que me chamou à atenção neste foi precisamente por ser focado no tatuador. Os números tatuados aos prisioneiros ainda hoje são uma marca que associamos ao Holocausto, no entanto, a pessoa que fez uma grande parte deles era desconhecida.
Além de ser uma história de sobrevivência ao campo de concentração nazi mais conhecido, também é uma história de amor. Ninguém, exceto aqueles que por lá passaram, consegue imaginar verdadeiramente como era sobreviver um dia que fosse naquele campo dos horrores, mas é surpreendente como nessas mesmas circunstâncias pôde nascer um sentimento tão forte como o amor.
Livro disponível na WOOK (ao adquirires o livro através deste link, estas a contribuir para o crescimento do blog).
Em julho de 1942, Lale teve que tatuar o braço de Gita Fuhrmannova com o número 34902, por quem se apaixonou. Com a ajuda de um guarda de Auschwitz que sempre o acompanhava, começaram a enviar cartas um ao outro contra o que era permitido no campo, e usufruindo dos privilégios vinham com o cargo de tatuador começou a contrabandear comida para Gita e outros prisioneiros.
Em 27 de janeiro de 1945 o campo foi libertado.
Cerca de cinquenta nos se passaram até que, pouco tempo após a morte de Gita, Lale com 80 anos de idade, foi entrevistado por Heather Morris em Melbourne (Austrália) onde vivia, contando-lhe a sua história enquanto vítima do Holocausto, o que iria dar origem ao livro.
Apesar de existirem imensos livros que pretendem retratar uma realidade que agora nos parece longínqua, o que me chamou à atenção neste foi precisamente por ser focado no tatuador. Os números tatuados aos prisioneiros ainda hoje são uma marca que associamos ao Holocausto, no entanto, a pessoa que fez uma grande parte deles era desconhecida.
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Já estive para comprar este livro imensas vezes mas depois acabava sempre por comprar outro, ainda assim quero imenso ler!
ResponderEliminarBeijinhos,
http://averamarques.blogspot.com
São 200 e tal páginas que se lêem num instante!
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